Vergonha em Duque Bacelar-MA: prefeito Flávio Furtado inaugura banheiro de palha em escola, apesar de milhões recebidos para a educação

O município de Duque Bacelar, no Maranhão, protagoniza mais um escândalo que expõe o descaso e a má gestão do prefeito Flávio Furtado. Em plena era de investimentos milionários na educação, a prefeitura inaugurou um banheiro de palha em uma escola pública da comunidade Salamanca, zona rural da cidade.

A denúncia foi feita pelo vereador Betim do Sacolão, que acusa a gestão de Furtado de transformar recursos públicos em propaganda enganosa, enquanto alunos e professores seguem abandonados. “É uma farsa. O prefeito anuncia reformas, mas entrega um banheiro arcaico, sem qualquer dignidade. É inadmissível que milhões cheguem à cidade e a população receba isso como resposta”, disparou o parlamentar.

50 milhões na conta, miséria na escola

Dados oficiais comprovam que a gestão de Flávio Furtado já recebeu mais de R$ 50 milhões apenas para a educação nos últimos anos. No entanto, o retrato encontrado nas escolas é de abandono, improviso e humilhação para crianças e educadores.

Enquanto o dinheiro entra nos cofres da prefeitura, a realidade mostra escolas deterioradas, sem estrutura adequada, carteiras quebradas e, agora, um banheiro de palha inaugurado como se fosse conquista. O contraste entre o volume de recursos e a realidade escancarada levanta suspeitas de corrupção, desvios e uso político do dinheiro público.

Prefeito cercado por denúncias

O prefeito Flávio Furtado não é novato em escândalos. Sua gestão acumula denúncias de corrupção, fraudes em licitações e má aplicação de verbas, sobretudo na área da educação. Agora, a inauguração do banheiro arcaico reforça a percepção de que os recursos milionários não estão chegando aonde deveriam: nas escolas e na vida da população.

A denúncia já repercute fortemente no Maranhão e agora também chega ao Piauí, ampliando a pressão para que o caso seja investigado pelo Ministério Público e órgãos de controle.

Enquanto isso, professores e alunos da comunidade Salamanca continuam sendo obrigados a conviver com a precariedade e o abandono, símbolos de uma administração que, apesar dos milhões recebidos, prefere entregar miséria onde deveria existir dignidade.