O ministro Alexandre de Moraes abriu prazo de cinco dias para que a defesa de Antônio José Santos Saraiva, conhecido como “Sarneyzinho do Maranhão”, explique o descumprimento das medidas cautelares impostas pelo STF que possibilitaram sua soltura condicional, mediante uso de tornozeleira eletrônica. A resposta ao despacho deve ser apresentada até sexta-feira (17).
Ao ser colocado em liberdade provisória, em março do ano passado, “Sarneyzinho” deveria permanecer em casa no período noturno e nos finais de semana, além de utilizar corretamente o monitoramento eletrônico. Na ocasião, o ministro alertou que qualquer descumprimento implicaria “na decretação imediata da prisão preventiva”.
Em 2022, “Sarneyzinho” foi preso após um vídeo viralizar nas redes sociais, onde o homem chegou a afirmar ter contratado homens para “assassinar, fuzilar e executar” o ministro Alexandre de Moraes, e disse que “meus homens já estão te circundando aí, eu coloquei meus homens na sua cola para te executar”. As ameaças motivaram repercussão nacional e levaram à expulsão do acusado do PSDB, por onde tentou carreira política.
Confira a íntegra do despacho de Moraes na Ação Penal
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