A deputada estadual Mical Damasceno rebateu nesta quinta-feira (14) a declaração de Felipe Camarão, que afirmou ter sido inocentado no caso dos “prints” envolvendo mensagens de teor machista e misógino dirigidas a ela.
Uma sequência de mensagens vazadas em maio deste ano, atribuídas ao vice-governador, desencadearam o processo. “Imagina eu comendo essa doida?”, “eu não fodo essa doida não”, “pq deve gemer e gritar feio”, “até a voz dela é horrível”, teria dito Camarão sobre Mical a um terceiro, que vazou o conteúdo.
A parlamentar evangélica acusou o petista de distorcer a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, afirmando que o resultado foi apenas “uma questão processual” e não um atestado de inocência.
“Pare de mentir, rapaz. Você é uma vergonha para o povo do Maranhão”, declarou. Mical disse ainda que o conteúdo das mensagens “machistas, misóginas e violentas” não foi negado pela Justiça e criticou o segredo de justiça imposto aos processos movidos por Camarão.
“Você não nega o que fez, apenas tenta se livrar pelas brechas da lei. Isso não é vitória, isso é narrativa. Isso não é absolvição, isso é impunidade”, completou.
Mical encerrou afirmando que continuará denunciando o caso e acusando o sistema de “proteger o homem e silenciar a mulher”. “Quando querem silenciar uma, levantam a voz de todas nós. A voz que te incomoda é a voz que clama no parlamento. A Deus seja a Glória!”, finalizou.