O jornalista Marco Silva revelou neste sábado (6) a existência de contratos que somam R$ 12,6 milhões entre a Rede Sol Fuel Distribuidora S/A e a Prefeitura de Codó, datados de janeiro e fevereiro de 2025. A empresa foi alvo da Operação Carbono Oculto, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo, Receita Federal e Polícia Federal, e é investigada por suposto envolvimento em fraudes e lavagem de dinheiro ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Rede Sol mantém contratos ativos em vários estados e órgãos federais, que juntos ultrapassam R$ 424 milhões. Em Codó, os valores mais altos foram destinados às secretarias de Educação, Saúde e Infraestrutura, cada uma com empenho de R$ 3,4 milhões. Já a Secretaria de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar firmou contrato de R$ 1,7 milhão, e o SAAE (Sistema Autônomo de Água e Esgoto) assinou acordo de R$ 600 mil.
Embora atue em diversos estados, a Rede Sol não possui filial no Maranhão e acumula processos na Justiça e questionamentos em órgãos de controle como o TCE-SP. O Ministério Público paulista aponta que a empresa teria sido adquirida pelo fundo Mabruk II, suspeito de financiar aquisições do PCC no setor de combustíveis.
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