Indicação de Messias tende a enfraquecer Gilmar, Dino e Moraes, diz Folha

A possível escolha de Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), para o Supremo Tribunal Federal (STF) deve redesenhar o equilíbrio interno da Corte e enfraquecer o pelotão formado por Gilmar Mendes, Flávio Dino e Alexandre de Moraes, que hoje teria “excesso de poder”, segundo avaliação de bastidores revelada pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (16).

Fontes próximas ao Palácio do Planalto afirmam que a decisão de Lula em favor de Messias, preterindo nomes como o senador Rodrigo Pacheco, seria motivada pelo desejo de trazer “mais equilíbrio” às relações dentro do Supremo. A leitura entre aliados é de que a entrada de Pacheco criaria um quarteto com forte peso político e influência nas decisões da Corte, somando-se aos três ministros já citados.

Nos últimos dias, assessores de Messias também tentaram afastar a imagem de que ele teria posições conservadoras por ser evangélico. Segundo aliados, o advogado-geral da União “separa convicções pessoais de fundamentos constitucionais”, citando como exemplo o pedido recente feito pela AGU ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ampliar o prazo de análise sobre o uso medicinal da maconha, tema sensível a setores religiosos.

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