Com o primeiro ano dos mandatos iniciados em janeiro de 2025 perto do fim, ficam cada dia mais claras as diferenças de gestão dos prefeitos das duas mais importantes cidades da Grande Ilha, excetuando-se a capital. Enquanto Paço do Lumiar, administrada por Fred Campos, se reergue a passos largos e restaura a dignidade de seus cidadãos, a balneária São José de Ribamar, de Dr. Julinho, afunda em um mar de caos e ingerência.
Eleito para o terceiro mandato como prefeito da cidade, o segundo consecutivo, Dr. Julinho só pensa nas eleições do ano que vem, quando pretende fazer do filho Júlio deputado estadual. Em paralelo, Ribamar parou no tempo e padece no esquecimento. Bairros inteiros estão intrafegáveis por conta da péssima infraestrutura de suas ruas.
Ruas que não foram tomadas apenas pelos buracos, pela lama ou pela poeira, mas também pela violência. Facções criminosas dominam territórios ribamarenses e ditam as ordens onde o poder público não chega.
Na cidade ao lado, Fred Campos encontrou cenário parecido ao assumir pela primeira vez o Executivo municipal. No entanto, promoveu desde o início um choque de gestão, tanto na administração quanto na ordem pública.
Os resultados se tornaram visíveis em toda a Grande Ilha, por conta da conurbação entre os municípios. Quem passa por Paço enxerga uma cidade em transformação. Ruas que ganharam dignidade, serviços públicos restaurados, praças construídas, escolas reformadas, fim de lixões a céu aberto e um inédito sentimento de orgulho entre os luminenses.
Dois estilos de governar que não guardam nenhuma similaridade e revelam quais são as prioridades de cada um, com seus respectivos ônus e bônus político-eleitorais.












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