Os quatro policiais que perderam a vida durante a megaoperação realizada nessa terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, serão promovidos postumamente. A medida foi anunciada pelo governador Claudio Castro nesta quarta-feira (29), como reconhecimento ao trabalho dos agentes que atuaram no enfrentamento ao crime organizado.
Os policiais mortos foram identificados como Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como Máskara, comissário e chefe da 53ª DP (Mesquita); Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, investigador lotado na 39ª DP (Pavuna); e os policiais militares do Bope Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca.
Castro usou as redes sociais para prestar condolências às famílias e exaltar o compromisso dos agentes com a segurança pública do estado.
“Como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente. Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem, defendendo o que acreditaram: um Rio mais seguro e livre”, afirmou.
Operação no Rio
A megaoperação mobilizou cerca de 2.500 agentes da segurança pública. Oficialmente o governo do Rio confirmou 64 mortes, entre elas os quatro policiais, e 81 suspeitos foram presos. As ações tiveram como foco o combate ao Comando Vermelho, principal organização criminosa ligada ao tráfico de drogas no estado.
O governo classificou os criminosos envolvidos como “narcoterroristas” e afirmou que o objetivo da operação era desarticular a logística de armamentos da facção, incluindo fuzis de alto poder bélico que abastecem confrontos em diversas comunidades.
“Ataques covardes”, diz Polícia Civil
Em nota oficial, a Polícia Civil do Rio homenageou os colegas mortos e reforçou o compromisso de localizar os autores dos disparos que vitimaram os agentes em diferentes pontos da operação.
A corporação classificou as mortes como resultado de “ataques covardes” e garantiu que não haverá impunidade.
Reconhecimento ao sacrifício
A promoção póstuma é prevista como forma de honrar policiais que morrem no exercício da função, reconhecendo sua dedicação ao serviço público e o risco permanente a que estão submetidos.
Com o ato, os quatro agentes serão elevados ao posto imediatamente superior ao que ocupavam antes de seus assassinatos.
O governo estadual informou ainda que as famílias receberão apoio psicológico e assistência durante todo o trâmite administrativo.











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