Na tarde desta sexta-feira (22), a Polícia Militar (PM) encontrou o filho de 3 anos da “influencer” Ana Azevedo, um dos alvos da operação Faixa Rosa, dentro de um veículo ocupado por homens armados, na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina. A ação ocorreu durante patrulhamento de rotina, quando os policiais militares avistaram um carro parado com um homem e uma criança no interior.
Polícia encontra filho de Ana Azevedo em carro com homens armados em Teresina. Foto: Divulgação
De acordo com a polícia, ao abordarem o suspeito, ele informou que o motorista do veículo havia saído em direção a outro local. Após buscas nas proximidades, os policiais localizaram o motorista, que estava armado e acompanhado de mais duas pessoas também armadas.
Os suspeitos e a criança foram encaminhados à Central de Flagrantes. Lá, foi identificado que o menor era filho da “influencer” Ana Azevedo. Ainda segundo a Polícia Militar, Ana não explicou por que o filho estava com os suspeitos, além disso, seu companheiro tentou impedir o depoimento, chegando a intimidar os policiais.
Faixa Rosa
Ana Azevedo, foi presa no âmbito da Operação Draco 210: Faixa Rosa, deflagrada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) em 30 de abril, com o objetivo de desarticular um núcleo feminino envolvido na facção criminosa Bonde dos 40, que atuava em várias regiões de Teresina.
Blogueira Ana Azevedo – Foto: Policia Civil
Além de ostentarem diariamente uma “vida luxuosa” incompatível com suas rendas declaradas e a divulgação de jogos de apostas ilegais, as investigadas promoviam e exaltavam organizações criminosas, realizavam apologia ao crime organizado, tráfico de drogas e violência armada de forma recorrente disfarçado de “conteúdo comum”.
As investigações revelaram a existência de uma estrutura criminosa bem organizada, com hierarquia definida, comunicação codificada, e um grupo no WhatsApp chamado “A LUTA NÃO PARA”, em que foram identificados os alvos e suas respectivas fichas cadastrais dentro da organização criminosa Bonde dos 40.
Durante as ações policiais foram apreendidos cadastros internos da facção, onde integrantes eram oficialmente registrados com nome verdadeiro, apelido (“vulgo”), comunidade de origem e atuação, referências hierárquicas e data de entrada.
Ao final do inquérito 19 pessoas foram indiciadas pelos crimes de organização criminosa e apologia ao crime.
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