A Polícia Civil do Piauí cumpriu na madrugada desta segunda-feira (13), uma ordem judicial de suspensão de um estabelecimento onde funcionava um baile de reggae, localizado no bairro Dagmar Mazza, zona Sul de Teresina. De acordo com as investigações o proprietário seria um membro da facção Bonde dos 40 que foi preso pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) no dia 8 de outubro por envolvimento no sequestro e morte de um faccionado da Família do Norte.
“O dono do estabelecimento já se encontra no sistema prisional. A medida tem como objetivo evitar a continuidade de eventos que possam estar relacionados à prática de ilícitos e assegurar a tranquilidade da população na região. As investigações seguem em andamento”, explicou Tales Gomes, diretor da DEOP.
Polícia Civil fecha baile de reggae ligado ao Bonde dos 40 em Teresina. Foto: Divulgação/PC-PI
A ação é resultado de uma investigação conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura um homicídio envolvendo o proprietário do local e alguns frequentadores do evento.
A operação contou com o apoio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e Batalhão das Rodas Ostensivas de Natureza Especial (RONE ) reforçando a integração entre as forças de segurança.
Investigação
Em 08 de outubro o DHPP indicou sete pessoas no âmbito do inquérito que investigava o assassinato de Jad Rubens Barros de Sousa, de 29 anos, ocorrido em janeiro deste ano. Ele foi sequestrado junto com a namorada em um baile de reggae e posteriormente foi morto pelos membros da facção que integrava devido a uma dívida com a organização criminosa de aproximadamente R$ 30 mil.
Segundo a polícia Civil, dois suspeitos, identificados como Raifran, apontado como executor e Alisson já foram presos. Outros cinco envolvidos permanecem foragidos, mas também foram indiciados por integrar organização criminosa e por homicídio qualificado.
Em entrevista à TV Lupa1, o delegado Danúbio Dias, responsável pela investigação informou que um dos presos confirmou ser proprietário do estabelecimento onde ocorria o baile de reggae, além de ter presenciado o sequestro da vítima.
“O Raifran nunca negou que o Reggae é dele. O sobrinho dele, que é o Alisson, disse que o Reggae não é dele. Mas o Raifran, quando interrogado, interpelado, nunca negou que o Reggae é dele e ele admitiu que a vítima foi sequestrada dentro do reggae, e que ele estava presente. Nega o envolvimento no crime, mas admite que estava lá na noite e que presenciou a vítima sendo sequestrada”, disse o delegado Danúbio.
Estão foragidos:
- Jorginho
- Patrícia
- Douglas
- Mayara
- Rômulo
O DHPP segue com as diligências para localizar os foragidos.
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