A Justiça do Piauí concedeu prisão domiciliar a Sabrina Graziele Pereira Dourado, acusada de envolvimento no assassinato de Alef Oliveira de Lima, ocorrido em junho deste ano na zona Sudeste de Teresina. Sabrina foi presa preventivamente após ser indiciada pelo crime motivado por ciúmes.
Sabrina Grazielle Pereira Dourado. Foto: Divulgação
De acordo com o documento, a decisão judicial levou em consideração que Sabrina é mãe de uma criança de 4 anos que necessita dos cuidados maternos. Após a defesa apresentar essa justificativa, a Justiça entendeu ser necessária a substituição da prisão preventiva em regime fechado pela prisão domiciliar.
O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, responsável pela decisão assinada em 5 de agosto, destacou no documento que não há nos autos indícios de que a conduta praticada envolva violência ou grave ameaça contra descendentes ou qualquer situação que demonstre risco à criança sob sua guarda.
Breno Ronald, Sabrina Grazyele e Alef Oliveira. Foto Colagem: Reprodução
“A requerente é tecnicamente primária e apresenta endereço fixo, conforme documentos acostados aos autos, além de ser genitora de uma criança. Esse fato, por si só, a meu sentir, torna necessária e adequada, pelo menos neste azo processual, a substituição de sua prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão”, diz trecho do documento.
Além da prisão domiciliar, Sabrina terá que cumprir uma série de medidas cautelares, como a proibição de contato com qualquer pessoa investigada no processo, comparecimento obrigatório à Justiça sempre que intimada e monitoramento eletrônico.
O caso: triângulo amoroso
Sabrina é acusada de ter instigado Breno Ronald, seu atual companheiro, a intimidar Alef Oliveira de Lima, motivada por ciúmes ao vê-lo com outra mulher. O crime aconteceu no dia 21 de junho, quando Alef foi surpreendido por um disparo de arma de fogo ao tentar apagar o incêndio de sua motocicleta, que, conforme investigação, teria sido incendiada a mando de Sabrina.
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