O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), suspendeu a viagem que faria ao Piauí nesta sexta-feira (5), onde participaria de compromissos oficiais ao lado de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e de Renan Filho, ministro dos Transportes.
Apesar do cancelamento de Fufuca, a programação dos demais ministros foi mantida. Às 9h30está prevista a inauguração da ponte sobre o Rio Parnaíba, ligando os municípios de Tasso Fragoso (MA) e Ribeiro Gonçalves (PI), na BR-330. Já em Teresina, às 12h30a comitiva deve realizar uma visita técnica às obras de duplicação da BR-343, no trecho que vai da Ladeira do Uruguai até a ponte sobre o Rio Poty, próxima ao Contorno Rodoviário.
A desistência do ministro ocorre em meio à tensão política provocada pela decisão da Federação União Progressista, que reúne União Brasil e Progressistas. Na última terça-feira (02), o grupo anunciou oficialmente a saída da base do presidente Lula e orientou que seus filiados deixem os cargos ocupados no primeiro escalão do governo. O comunicado da federação reforçou que a medida busca “clareza e coerência” na atuação partidária, e previu punições a quem descumprir a orientação.
André Fufuca, ministros dos EsportesReprodução
Mesmo sob pressão, Fufuca tem mantido compromissos institucionais, Fufuca não dá sinais de quem pretende largar a cadeira. Continua assinando acordos, selando parcerias e rodando o país em clima de “vida que segue”. Nesta semana, firmou convênios com o Sebrae para fortalecer a cadeia produtiva do esporte e com a Unifatecie para capacitar jovens no universo dos games.
O comando da Federação União Progressista (PP e União Brasil) foi taxativo: quem insistir em permanecer no governo poderá ser punido. O comunicado chamou a decisão de “gesto de clareza e coerência”. Traduzindo: ou os ministros obedecem ou arriscam a sobrevivência dentro da legenda. A mira está voltada para dois nomes: Fufuca e Celso Sabino, do Turismo.
Nos bastidores, a expectativa é sobre quando e como virá a cobrança real do partido. Até lá, o ministro do Esporte segue no compasso: um passo dentro do governo, outro sob a pressão do PP.
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