A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) responsável por investigar o rombo bilionário nas contas da Prefeitura de Teresina promoveu, nesta quarta-feira (13), sua quarta oitiva no Plenário Vereador José Ommati. A reunião começou às 10h30 e foi transmitida ao vivo, permitindo que a população acompanhasse os trabalhos.
Ex-secretária municipal de Finanças, Mônica Gardênia Brito Galvão – Foto: Lupa1
UM ex-secretária municipal de Finanças, Mônica Gardênia Brito Galvãoque atuou na gestão do então prefeito Dr. Pessoa, foi convocada na condição de testemunha. Ela respondeu a questionamentos sobre a gestão das finanças municipais e os prejuízos apontados pela comissão.
Durante a oitiva na CPI do Déficit Bilionário da Prefeitura de Teresina, Mônica afirmou que enfrentou sérias dificuldades financeiras nos últimos dias da gestão do prefeito Dr. Pessoa. Ela informou que assumiu o comando da Secretaria de Finanças em 17 de dezembro e relatou que, no período em que esteve no cargo, as contas do município ficaram bloqueadas.
Segundo a ex-secretária, no dia 20 houve liberação, mas, por volta das 14h, os bloqueios foram restabelecidos. Ela destacou que, enquanto perdurava o bloqueio, não era possível acessar informações sobre saldos ou previsões de entrada de recursos.
“É muita coisa para ser feita. Imagine a pressão: o portal poderia parar porque não havia recursos. Foi a primeira vez na história de Teresina em que precisei acionar o setor de mobilização sem dinheiro em caixa. Só conseguiria pagar no dia 10, porque a gestão das contas não é simples, não é só chegar e receber”, afirmou.
Integram a CPI os vereadores Dudu, Fernando Lima, Luís André, Daniel Carvalho, Juca Alves, João Pereira e Fernanda Gomes. O grupo busca reunir elementos que esclareçam as origens da crise fiscal e identifiquem possíveis responsáveis pela situação que impactou as contas da capital.
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