O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou nesta quinta-feira (04) a prisão de Márcio Neres da Silva, conhecido como “Marcinho da Carne”. Ele é suspeito de matar com uma facada no peito Antônio Fernando Alves de Sousa Junior, de 42 anos, no dia 14 de agosto, na Vila Maria, zona Leste de Teresina.
DHPP prende “Marcinho da Carne”, suspeito de matar homem a facada em Teresina – Foto: Lupa1
Segundo o delegado Divanilson Sena, responsável pelo caso, em entrevista à imprensa, o acusado foi localizado escondido em um estabelecimento na cidade de Altos.
“Por volta do meio-dia, conseguimos abordá-lo e efetuar a captura. É uma prisão importante, pois a vítima era bastante querida na sociedade piauiense, principalmente no bairro onde morava. Agora ele se encontra à disposição da Justiça para as providências cabíveis”, declarou.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma discussão banal.
DHPP prende “Marcinho da Carne”, suspeito de matar homem a facada em Teresina – Foto: Lupa1
“Os elementos que colhemos apontam para aquilo que ele mesmo confirmou em interrogatório: houve uma briga porque a vítima pediu uma carona, ele se recusou, e a discussão evoluiu para agressões. O Márcio deixou o local, mas minutos depois retornou. Foi quando a vítima foi falar com ele e acabou atingida por uma facada no peito, vindo a óbito imediatamente”, explicou o delegado.
A defesa de Márcio alegou legítima defesa, afirmando que a vítima teria feito menção de estar armada. O delegado, no entanto, negou essa versão.
“As imagens coletadas não mostram a vítima armada em nenhum momento. Essa é a versão apresentada por ele, mas as provas indicam que se trata de um homicídio”, disse.
O delegado destacou que a investigação aponta para homicídio qualificado por motivo fútil.
“Uma discussão por causa de uma carona terminou de forma trágica. Entendemos que se trata de um motivo fútil”, afirmou Divanilson Sena.
Segundo a polícia, o suspeito possui apenas uma passagem por violência doméstica. Sobre a relação entre acusado e vítima, o delegado explicou que há divergências.
“Ele diz que não conhecia a vítima, mas testemunhas afirmam que já tinham conversado no bar momentos antes. A desavença surgiu a partir do pedido de carona”, concluiu.
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