A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Lixo que investiga possíveis irregularidades na coleta e destinação de resíduos sólidos na cidade enfrenta divergências internas sobre os rumos da fiscalização.
Nesta sexta-feira (15), a comissão da CPI se reuniu no Plenarinho da Câmara Municipal de Teresina. Na ocasião, enquanto o vereador James Guerra (Avante) acredita que este não é o momento adequado para fiscalizar, o presidente da CPI, vereador Fernando Lima (PDT), defende uma postura mais firme e imediata.
CPI do Lixo amplia investigação e chama ex-gestores e atuais vereadores – Foto: Ascom
Segundo James Guerra, a comissão ainda está em fase de coleta de informações e aprofundamento dos dados. Para ele, uma atuação precipitada pode comprometer a credibilidade do relatório final.
“Então, assim, para efeito de dirimirmos qualquer dúvida, eu fiz um pequeno requerimento para que possamos tentar viabilizar, junto à Procuradora-Geral da Câmara, uma manifestação formal sobre os limites de atuação. Se a Câmara e a Presidência assim entenderem, da minha parte não há nenhum problema. A questão é que estou limitado, aqui, pela questão legal”, afirmou.
Já Fernando Lima tem uma visão oposta. O parlamentar acredita que a CPI não pode se limitar ao que o vereador James Guerra afirmou.
A divergência entre os membros da própria comissão expõe a complexidade e a sensibilidade do tema, que envolve contratos milionários e impactos diretos na qualidade de vida da população.
A expectativa é de que os próximos encontros da CPI definam os próximos passos da investigação, que segue sob forte acompanhamento da sociedade civil e da imprensa local.
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