Advogado afirma que acusado de homicídio em Teresina agiu em legítima defesa

Antônio Fernando Alves de Sousa Junior, de 42 anos, foi morto a facadas no dia 14 de agosto, no bairro Vale Quem Tem, zona Leste de Teresina.

Advogado afirma que acusado de homicídio em Teresina agiu em legítima defesa – Foto: Lupa1

O principal suspeito do crime é Márcio Neres da Silva, conhecido como “Marcinho da Carne”que se apresentou à polícia cerca de 20 dias após o fato, nesta quinta-feira (04). A defesa afirma que ele agiu em legítima defesa.

Em entrevista à TV LUPA1o advogado do acusado explicou que Márcio é comerciante de carnes na região do Vale do Gavião e Vale Quem Tem.

No dia do crime, ele havia deixado a esposa no trabalho e, ao retornar, foi surpreendido em um bar, onde o crime aconteceu, pela vítima, que estaria embriagada.

Segundo o advogado, Antônio teria tentado obrigar Márcio a levá-lo a outro local, o que foi recusado.

Advogado afirma que acusado de homicídio em Teresina agiu em legítima defesa – Foto: Lupa1

“Ele foi correndo até o Márcio com a mão na cintura. Como o Márcio vende carne, anda sempre com a faca na moto. Num ato de legítima defesa, fez uma perfuração na região do tórax da vítima, que infelizmente veio a óbito”, disse.

A defesa alega possuir elementos que reforçam a tese de legítima defesa.

“Temos uma testemunha ocular e imagens de câmeras de segurança que demonstram toda a situação. Não são apenas palavras ditas pela defesa. Existe embasamento concreto, tanto visual quanto testemunhal”, afirmou.

O advogado também destacou que essa é a primeira vez que Márcio se envolve em um crime.

“Ele não responde a nenhuma ação penal, não é ligado a facções, não pertence ao mundo do crime. É um trabalhador, conhecido como ‘Marcinho da Carne’, e infelizmente se envolveu nessa fatalidade.”

Questionado sobre o motivo de Márcio ter permanecido foragido por algumas semanas, o advogado justificou o temor do acusado.

“Ele ficou com medo de represálias. Havia conversas na região de que iriam se vingar, e por isso decidiu não se apresentar imediatamente. Mora próximo ao local do fato e temia pela própria vida.”

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