Na manhã desta segunda-feira (13), o comandante do Batalhão Especial de Policiamento do Interior (BEPI), tenente-coronel Alves, informou detalhes à TV Lupa1 sobre a morte de Júlio César de Souza Araújoconhecido como “Terrorista”, apontado como líder do grupo envolvido no assalto que resultou na morte do soldado Igor da Costa Alvesocorrido na última quinta-feira (09).
“Nós descemos até a cidade de Altos, uma vez que Júlio César, com seus comparsas, furaram o cerco policial, tomando de assalto um veículo de um morador que estava trafegando na zona rural e que obrigou esse morador a levá-los até a cidade de Altos e lá desembarcou. Sabendo dessas informações, nossas equipes foram até a cidade de Altos na quinta-feira. Tentamos prendê-los. Na quinta-feira eles conseguiram fugir, foi apreendido uma arma de fogo na ocasião e na sexta-feira retomamos para a cidade de Altos”, declarou o comandante Alves.
Durante as investigações, os policiais localizaram na noite desta sexta-feira (10), a residência em que Júlio César estava escondido juntamente com dois comparsas, no município de Altos. Segundo o comandante, o suspeito foi atingido durante um confronto armado com o BEPI, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
“E realizamos a operação na residência, Júlio César conseguiu novamente fugir juntamente com seus comparsas, entrou uma região de mata e cercamos novamente essa região. E conseguimos adentrar e lá no interior tivemos um confronto com o Júlio César e ele foi neutralizado, foi alvejado, prestamos o devido socorro e conduzimos até o hospital, mas veio a falecer”, informou Alves.
A arma de fogo utilizada por Júlio César foi apreendida pelos policiais, mas seus comparsas permanecem foragidos. Ainda segundo informações da polícia, o chamado “Terrorista”, possuía uma extensa ficha criminal e respondia a mais de 12 processos por roubos nos municípios de Teresina, José de Freitas e Altos.
“Era um indivíduo já conhecido no mundo policial, com uma extensa ficha criminal, Júlio César vulgo terrorista, já respondia para mais de 12 processos, em um só processo ele foi condenado pela prática de sete roubos, então ele era muito ativo aqui na cidade de Teresina, como nas cidades vizinhas, Zé de Freitas, Altos e principalmente na zona rural em que ele praticava diversos roubos, extorsões a pequenos comerciantes”, disse o comandante.
As investigações seguem em andamento sob responsabilidade da Polícia Civil com apoio do BEPI, para identificar e localizar os dois comparsas de Júlio César.
“Júlio César pertencia a uma organização criminosa, tinha um vulgo de terrorista justamente por causa de suas ações, né, que eram extremamente violentas. Esses seus comparsas estão sendo identificados, mas continuamos em diligências, continuamos juntamente com a Polícia Civil para identificar, localizar e prender esses indivíduos, que em breve com certeza estaremos tirando de circulação mais dois indivíduos esses comparsas de Júlio César para não estar mais praticando crime contra a nossa sociedade”, finalizou o comandante Alves.
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