No mês em que completou 413 anos, a capital maranhense registrou a maior inflação entre todas as capitais brasileiras, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,02% no mês de setembro, mais que o dobro da média nacional, de 0,48%. O principal vilão foi o aumento da energia elétrica residencial, que disparou 27,30% no último mês.
O reajuste de 17,46% aplicado pela Equatorial Maranhão no fim de agosto impactou diretamente as contas de setembro, levando o grupo Habitação a uma alta de 9,37%, o maior peso no bolso dos consumidores ludovicenses. Também contribuíram para o aumento o café moído (4,31%), saúde e cuidados pessoais (0,60%) e despesas pessoais (0,48%).
Na contramão, o grupo Alimentação e bebidas recuou 1,06%, com destaque para a queda nos preços de tubérculos, raízes e legumes (-13,63%). Mesmo assim, itens como bebidas e infusões (2,15%) e carnes e peixes industrializados (1,41%) tiveram alta.
No acumulado do ano, a inflação da capital maranhense chega a 3,65%, e em 12 meses soma 5,32%, percentual acima da média nacional.
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