Durante a segunda oitiva da CPI do Déficit Bilionário da Prefeitura de Teresina, realizada nesta quarta-feira (06), o ex-vice-prefeito e ex-secretário de Finanças, Robert Rios, afirmou que o débito de aproximadamente R$ 3 bilhões não se originou apenas na gestão do prefeito Dr. Pessoa, apontando que cerca de R$ 1,3 bilhão são decorrentes de empréstimos contratados ainda na administração do ex-prefeito Firmino Filho.
Ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho e ex-prefeito, Dr. Pessoa. Foto colagem: TV Lupa1
“O doutor Pessoa recebeu a gestão de maneira tão grave como recebeu o doutor Sílvio Mendes. Ele recebeu a gestão, a prefeitura de Teresina sucateada, cheia de empréstimos, cheia de dívida e sem dinheiro em estoque. E o doutor Sílvio também recebeu do mesmo jeito. Dívida, empréstimos e sem dinheiro em estoque”, declarou Robert.
A CPI investiga o descontrole fiscal nas contas públicas da capital denunciado no início de maio deste ano pelo atual prefeito Sílvio Mendes em cerca de R$ 3 bilhões.
Robert Rios é ouvido na segunda oitiva da CPI do déficit bilionário de Teresina. Foto: TV Lupa1
“Não existe esse rombo. Esse rombo não existe. Qualquer auditoria vai mostrar que esse rombo não existe, existe empréstimos tomados pelo ex-prefeito Firmino, que eu acho que é de 1 bilhão e 300 milhões, empréstimos tomados. Empréstimo não é rombo. Chamar empréstimo de rombo eu não chamo. Agora, que houve roubo, houve. É o que eu digo. Não devia ser CPI do rombo, devia ser CPI do roubo e apurar roubo”, informou o ex-secretário.
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