Folguedos
Começa hoje o 47º Encontro Nacional de Folguedos. Serão 4 dias. Até domingo tem muito forró e ritmos afins, que marcam a nossa identidade musical nordestina. O dilema com os ambulantes, iniciado no ano passado, virou processo que segue no Ministério Público. As queixas dos comerciantes estão nas condições opressoras impostas pela organização do evento.
Ação na Justiça
Em defesa das pessoas que há anos trabalham oferecendo serviços de alimentação nos Folguedos, Marinalva Santana ingressou com ação que trouxe o submundo da exploração, regras danosas, ambiente tóxico, relacionamento opressor e, muitas vezes, desumano nos bastidores do longevo evento. É treta de gente grande.
Marinalva Santana, criadora da Parada Diversidade, a original. Foto: Reprodução Redes Sociais.
X Fake original
O embate acabou degringolando na disputa do comando da Parada da Diversidade, criada pelo Grupo Matizes. Avessa a micaretização, ao sistema de comércio interno e às regras impostas sem debate, houve o desalinhamento com a Secult, que resolveu fazer o seu próprio evento, que já estão chamando de Parada Fake. Tentaram dividir a militância, mas maioria segue apoiando a liderança que botou o bloco na rua há 24 anos.
Cena para crianças
Os fazedores de teatro para o público infantil reuniram-se ontem pela manhã com o secretário de Cultura, Rodrigo Amorim. No encontro, no Theatro 4 de Setembro, o gestor trouxe proposta de circulação de montagens para crianças nas manhãs de domingo. A intenção é dar suporte à feirinha da P2 e movimentar o segmento.
Secretário reunido com os fazedores de teatro para criancas. Foto: Camilo/Secult
Circulação
A Secult, além da cessão gratuita da pauta, oferece os serviços de luz, som, profissionais operadores da caixa cênica, comunicação e promoção das peças. Os artistas ganhariam o que viesse da bilheteria. A ideia, bem aceita, vem de encontro à crise de fuga de plateia que as artes cênicas atravessam. Debater o tema abertamente pela categoria já seria um caminho à solução.
Ausência notada
O debate fluiu com as manifestações de representantes de diversos grupos. Notei a ausência do pessoal do Ribalta, Paulo de Tarso e Cia, que atua exclusivamente apresentando montagens para a criançada há cerca de 30 anos. Voz importante a ser ouvida. Ainda tem muitos detalhes a esmiuçar. A previsão é que o projeto comece em meados de setembro.
“Improvisação”
Para o dramaturgo Aci Campelo, que ficou em silêncio durante a reunião, revelou-me posteriormente que “A proposta é boa. No entanto, não vi sistematização de como operacionalizar. Muita improvisação”. É verdade. A intenção é boa, mas precisa ganhar clareza em suas definições mais básicas, como o consenso no valor do bilhete. Entre outras coisas.
#tbt cultural
A imperatriz Teresa Cristina, que dá nome à capital do Piauí, nasceu em Nápoles, Itália, em 1822. E faleceu no exílio, em dezembro de 1889, um pouco mais de um mês após a Proclamação da República. Os historiadores apontam uma postura suave em público, mas, nas internas, a mulher mostrava o pulso e o gênio fortes. Fazia valer sua opinião e lutava por ela.
Imperatriz Teresa Cristina. Foto colorizada por inteligência artificial.
Happy hour
O Museu da Imagem e do Som Torquato Neto está com um atrativo empreendimento no quarto andar do prédio. A Galeria Café é uma boa pedida para o fim de tarde e começo de noite com um toque cultural. Vale a visita na exposição permanente sobre o Anjo Torto, que é mantida pela curadoria familiar de seu primo, George Mendes.
Pai da criança
É sempre bom encontrar com o poeta e escritor Chico Castro. Ontem, casualmente, nos esbarramos na velha Praça Aquidabã. Falando sobre o MIS TN, o escriba revelou-me que o primeiro projeto desta modalidade de museu foi proposto por ele e sacramentado em lei pelo ex-deputado Olavo Rebelo. Só que nunca saiu do papel. A proposta só vingou bem depois.
Poeta e escritor, Chico Castro. Foto: Willian Tito
A OPINIÃO DOS NOSSOS COLUNISTAS NÃO REFLETE, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO PORTAL LUPA1 E DEMAIS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DO GRUPO LUPA1 .
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