Draga Alana crítica decreto emergencial na saúde e denuncia falta de insumos

O vereador Eduardo Draga Alana (PSD) denunciou na tribuna da Câmara Municipal de Teresina, nesta terça-feira (19) a permanência da crise na saúde pública de Teresina, mesmo após a renovação do decreto de situação de emergência publicado pela Prefeitura. O Decreto nº 28.116, de 7 de julho de 2025é o terceiro consecutivo editado pela gestão do prefeito Sílvio Mendes para enfrentar a crise na saúde pública do município.

Vereador de Teresina, Eduardo Draga Alana (PSD). Foto: Divulgação

“Ainda está faltando o básico, o mínimo lá no HUT. Ainda falta soro, ainda falta gaze, ainda falta remédio para pressão alta. Isso é inadmissível o que está acontecendo. E olha que nós estamos com o decreto de calamidade na área da saúde. Ainda estão comprando medicamentos por decreto emergencial. Será que esse é o presente que Teresina merece com seus 173 anos?”, questiona Draga Alana.

O texto reconhece as dificuldades para regularizar os estoques de insumos e medicamentos, mesmo com medidas emergenciais e processos licitatórios em andamento. Para garantir a continuidade das ações urgentes na área da saúde, a situação de emergência na capital é prorrogada por mais 90 dias.

“CONSIDERANDO que persiste a dificuldade para regularização dos estoques de insumos e medicamentos nas unidades de saúde do Município de Teresina, mesmo com a adoção de medidas emergenciais e a instauração de diversos processos licitatórios, resolve PRORROGAR, por mais 90 (noventa) dias – com efeitos a partir de 09.07.2025”, informa o decreto.

Decreto nº 28.116. Foto: Divulgação/DOM

Durante o discurso, o vereador ainda criticou a falta de avanços concretos e lamentou que a população permaneça sem acesso adequado a serviços essenciais.

“A saúde continua o caos do mesmo jeito. É muito triste a gente vir nessa tribuna e relatar que, nos seus 173 anos, nossa cidade não pode receber obras de infraestrutura, empreendimentos significativos, não está recebendo saúde nem transporte coletivo como deveria. Fica aqui nossa indignação e que esta Casa não possa se calar diante disso”, completou.

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