Delegado detalha operação contra advogados suspeitos de fraudar sistema do TJ

A Polícia Civil do Piauí realizou nesta quarta-feira (13) uma nova fase da investigação sobre fraudes no sistema eletrônico do Tribunal de Justiça.

Delegado detalha operação contra advogados suspeitos de fraudar sistema do TJ – Foto: Lupa1

A ação teve como objetivo reprimir a atuação de advogados suspeitos de inserir minutas fraudulentas em processos judiciais para beneficiar clientes de forma ilícita.

Segundo o delegado Yan Brayner, as apurações começaram após comunicação do próprio Tribunal de Justiça, que identificou irregularidades no andamento processual.

Delegado de Yan Brayner – Foto: Lupa1

“Houve uma análise detalhada de vários processos e constatamos uma similaridade no trâmite e nos advogados envolvidos. Sempre os mesmos profissionais apareciam como beneficiários dessas minutas fraudulentas”, afirmou.

O delegado explicou que essa ação é uma continuidade da operação deflagrada em fevereiro, que revelou um esquema de comercialização de decisões judiciais irregulares.

“Na operação anterior, constatamos um beneficiamento que chegou a R$ 7 milhões. Hoje, nosso objetivo é reprimir todos os envolvidos nesse tipo de prática ilícita”, destacou.

Apreensões e materiais recolhidos

Durante a operação, foram apreendidos veículos, incluindo um de luxo, dispositivos móveis, computadores e mídias de armazenamento.

Delegado detalha operação contra advogados suspeitos de fraudar sistema do TJ – Foto: Lupa1

“Esses veículos se destinam ao ressarcimento previsto para as vítimas. Agora, vamos analisar todo o material recolhido para reunir elementos que nos permitam indiciar os investigados”, explicou Brayner.

Atuação do grupo e alcance da investigação

De acordo com a Polícia Civil, a maioria dos investigados é de Teresina, mas houve cumprimento de ordens também em Picos, São Luís, Timon, Palmas e Brasília.

“Esses advogados eram beneficiados de forma reiterada por decisões fraudulentas. Após identificar a vulnerabilidade no sistema, eles passaram a comercializar esse tipo de serviço ilícito”, afirmou o delegado.

As principais vítimas do esquema, segundo Brayner, foram instituições financeiras, já que grande parte das ações envolvia busca e apreensão de veículos.

“A Polícia Civil atua na esfera criminal, mas a Ordem dos Advogados do Brasil deve analisar se houve infração ética. São instâncias independentes”, finalizou.

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