Empresa ligada à Marçal demite funcionário após se recusar a participar de um culto

BRA50. SAO PAULO (BRASIL), 15 /09/2024.- El candidato a la Alcaldía de Sao Paulo por el Partido de Renovación del Trabajo Brasileño (PRTB) Pablo Marçal, reacciona durante en un acto de campaña el martes 10 de septiembre de 2024, en Sao Paulo (Brasil). Influencer mesiánico, empresario y uno de los favoritos para ser el próximo alcalde de São Paulo, Pablo Marçal ha roto la polarización entre Lula y Bolsonaro con propuestas como construir un edificio de 1 km, el más alto del mundo. Su inspiración: el presidente salvadoreño, Nayib Bukele. EFE/Sebastiao Moreira

Um atendente procurou a Justiça depois de ser demitido por se recusar a participar de um culto religioso em uma empresa de Belo Horizonte. O momento, que foi registrado pelo próprio trabalhador, mostra o desentendimento com o presidente da Loovi Seguros.

“Se você quiser ser humilde e ficar todos os dias nos cultos…”, disse o CEO Quézide Cunha. “Eu só não estou me sentindo bem de participar hoje”, respondeu o funcionário. “Se você não está bem para ficar num culto, você não está bem nem para estar dentro da empresa”, rebateu o empresário.

Após a discussão, enquanto deixava o local, o funcionário comentou com uma pessoa: “Me mandou embora, estou demitido, porque eu não quero participar do culto”.

“Em 27/01/2025, o CEO Quézide Cunha, ao adentrar na sala de descompressão, convocou o reclamante para a participação do culto. O reclamante naquele dia em específico não estava se sentindo bem e reportou ao superior que naquela ocasião não iria participar, que ficaria trabalhando. Ao comunicar sua decisão ao sr. Quézide Cunha, foi surpreendido com uma atitude desrespeitosa, arbitrária e discriminatória”, afirmaram as advogadas no processo judicial.

O diálogo ocorreu no último 27 de janeiro, mas só teve repercussão neste fim de semana, quando o vídeo viralizou nas redes sociais. O caso foi levado ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo a defesa do empregado, a empresa possui uma cultura organizacional que impõe práticas religiosas aos colaboradores, obrigando a interrupção das atividades para a participação de cultos às segundas-feiras, o que “demonstra total descaso com a liberdade religiosa”.

No fim de janeiro, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) apresentou ao governo federal uma denúncia sobre propaganda enganosa e atuação irregular da Loovi Seguros.

A entidade solicitou a interrupção das atividades da empresa e a aplicação de sanções administrativas, alegando tratar-se de uma representante de seguros “com possível atuação como sociedade seguradora”, mas “sem a devida autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep)”.

Com informações do G1.

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